terça-feira, 28 de outubro de 2008

A CIDADE TODO DIA

Por Zeca Madeira

A PROMESSA DO ALCAIDE...
Durante a ultima campanha eleitoral os detentores do poder municipal anunciaram a liberação da Licencia Premio dos servidores municipais. Em que pesa tratar de uma obrigação constitucional a noticia encheu de alegria os barnabés locais. Obvio que muitos modificaram seus planos, todos confiando que “o homem quando promete cumpre”, como a propaganda oficial sempre espalhou na mídia.

... O CONTO DA “LICENÇA”...
Ainda não passaram trinta dias das eleições e a edição desta terça-feira da “Tribuna Feirense” destaca na capa: “Servidor de cabeça quente por não receber parcela de licença-prêmio”. Na página dois, o presidente do sindicato, mesmo conhecido como “afilhado” do alcaide reconhece que alguns barnabés “fizeram compromissos” e na seqüência o secretário de Administração alega “falha de interpretação”. E foi assim que o pobre barnabé ganhou como “prêmio” o conto da “licença”...

...E A ILUSÃO DO BARNABÉ
No mesmo dia em que a “Tribuna Feirense” pràticamente ocupou toda a segunda página com a discussão do problema, tanto ouvindo o presidente dos servidores como o titular da pasta de administração, no salão nobre da Prefeitura (está na página quatro) acontecia uma coincidência: o prefeito da cidade condecorava Hamilton Ramos, o mesmo presidente dos barnabés, com a Ordem do Mérito de Feira de Santana, na classe de Oficial. Em tempo (como diz Tracajá): A condecoração é anual e acontece em setembro no aniversário da cidade. Fez-se outra.

DEM, NA LANTERNINHA
Não adiantou mudar o nome. Escondido em nova sigla, o pefelê agora DEM, foi o grande derrotado nas eleições deste ano e pràticamente desapareceu do mapa eleitoral do país. Deixando de lado os tradicionais “nanicos” (logo vai engrossar esse grupo), saiu do pleito isolado na lanterninha. Mesmo a vitória em São Paulo, todos estão creditando aos tucanos. Nada “demais” lembrar que seus “militantes” escondem esta realidade noticiando derrotas alheias, para tanto descobrindo uma aqui, outra acolá...

MDB “GUARDA CHUVA”
No tempo do bipartidarismo – Arena e MDB, instituído pela ditadura militar implantada em março de 1964, o velho MDB se transformou no guarda-chuva que abrigou diversas tendências, até que a redemocratização restituísse o pluripartidarismo e com ele a volta de algumas siglas, inclusive as que estavam na clandestinidade. Foi assim pelo país afora, inclusive a aqui na Feira de Santana de Colbert Martins e Chico Pinto.

“GUARDA CHUVA” DE NOVO
A disputa em segundo turno pela Prefeitura de Salvador colocando em confronto PMDB versus PT fez o sucedâneo do velho MDB viver o tempo de partido do “guarda-chuva”. Dentre os políticos que se abrigaram no peemedebismo estava ACM, o Neto, que derrotado no primeiro turno tratou de seguir o rumo da militância que por motivos óbvios não optaria pelo apoio ao PT...

O DEM VAI AO PMDB
Os demos de Feira de Santana não pensaram duas vezes. Vitoriosos para o “terceiro” (?) mandato do atual alcaide, mas derrotados em toda a região, partiram em romaria com destino a Salvador. Juntaram-se ao PMDB, receberam e empunharam bandeiras do partido e anunciaram “apoio” ao candidato João Henrique. Lá estiveram o prefeito, o sombra, secretários e vereadores. Entre estes alguns derrotados em busca de um abrigo distante...

A BAIXARIA E O APOIO...
No anuncio do apoio a João Henrique, alguns pefelistas feirenses presentes não conseguiam esconder a “saia justa” a que foram submetidos. Lembravam que durante a campanha em Feira em vários programas os adversários locais foram esquecidos, dando lugar à duras criticas ao desempenho de João Henrique como prefeito. Contam que pessoas de Feira foram levadas a Salvador onde gravaram entrevistas criticando o prefeito como se fossem moradores da capital. Uma baixaria...

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