segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Deputado Colbert Martins aprova criação do Fundo Soberano do Brasil

Na avaliação de Colbert, o governo brasileiro está no caminho certo e que o FSB seria um instrumento alternativo no momento da atual crise econômica internacional.

Em discurso na Câmara dos Deputados na sessão da última quinta-feira (09), durante tramitação do projeto de criação do Fundo Soberano do Brasil (FSB), Colbert Martins, do PMDB da Bahia, defende sua aprovação por entender que se trata de um instrumento importante para que o governo possa agir com mais rapidez em momentos de crise e ajudar o sistema financeiro caso necessário.


“O objetivo que se tem agora é uma alternativa de, nas circunstâncias que por acaso houver, o Governo possuir mais um instrumento. O Fundo Soberano colocar-se-ia na condição de ser um instrumento alternativo, um socorro mais rápido, para ser utilizado quando for necessário”, ressalta o Deputado.


Na avaliação de Colbert, o governo brasileiro está no caminho certo, enfrentando a crise com serenidade e abrindo a discussão sobre o problema a todos os interessados. “Entendemos que o Governo Lula está no bom caminho, com absoluta tranqüilidade, serenidade, com abertura das discussões”, pondera complementando: “Cada vez mais entendemos que o Congresso Nacional e a Câmara dos Deputados, e nós, do PMDB, e aqui falo em nome do meu partido, têm de dar todas as condições de apoio para que o Governo possa superar com clareza e tranqüilidade essa situação”, enfatiza.


O Fundo Soberano
O Fundo Soberano é um tipo de fundo de investimentos administrado pelo governo de um país para ser aplicado no mercado, que usa geralmente reservas internacionais ou parte da arrecadação fiscal em sua composição. No momento, teria como objetivo maior, auxiliar na solução dos possíveis impactos da atual crise internacional na economia brasileira.

Os fundos soberanos administram as imensas reservas de divisas dos países exportadores de bens manufaturados que tiveram suas receitas multiplicadas nos últimos anos. China, Cingapura, Emirados Árabes e Arábia Saudita já adotaram esta solução. A China, por exemplo, aplica US$ 300 bilhões em ações, além de ter participações em bancos e em empresas pelo mundo.

Maria José Esteves
Assessoria de Imprensa

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