A partir de 2011, a MP já determina que o reajuste dos benefícios da Previdência Social seja equivalente à inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) no ano anterior mais percentual equivalente à metade da variação do Produto Interno Bruto (PIB).
A medida provisória fixou ainda o novo teto dos benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que passa a ser de R$ 3.416,54 a partir de 1º de janeiro. Os benefícios acima do mínimo concedidos até fevereiro de 2009 serão reajustados em 6,14%. Já os concedidos a partir de março terão reajuste proporcional e equivalente à variação do INPC no período. (Veja tabela)
Segundo o Ministério da Previdência, esse aumento beneficiará a 8,359 milhões de pessoas que ganham acima do piso previdenciário e representará despesa adicional estimada em R$ 6,701 bilhões nos benefícios pagos pelo INSS em 2010.
Entre junho de 2002 e janeiro de 2009, de acordo com dados do governo, o reajuste acumulado pago aos benefícios previdenciários com valores acima do salário mínimo alcançou 60,56%, frente a uma inflação (INPC) de 59,15% no período. Com isso, o aumento real dos benefícios foi de 0,89%.
Ano | INPC (em %) | Reajuste (em %) | Ganho real (em %) |
2003 | 20,44 | 19,71 | -0,60 |
2004 | 4,57 | 4,53 | -0,04 |
2005 | 6,61 | 6,36 | -0,24 |
2006 | 3,21 | 5,01 | 1,74 |
2007 | 3,30 | 3,30 | 0 |
2008 | 4,97 | 5,00 | 0,03 |
2009 | 5,92 | 5,92 | 0 |
2003 a 2009 | 59,15 | 60,56 | 0,89 |
Obs.: Os índices acumulados anualmente correspondem aos períodos entre: 2003 - jun/02 a mai/03; 2004 - jun/03 a abr/04; 2005 - mai/04 a abr/05; 2006 - mai/05 a mar/06; 2007 - abr/06 a mar/07; 2008 - abr/07 a fev/08; 2009 - mar/08 a jan/09.
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