O etanol, que pode ser produzido a partir de cana-de-açúcar, mandioca e sorgo sacarino, e o biodiesel, que é derivado da mamona, soja e palmáceas, foram apresentados como fontes energéticas de baixa emissão de gases causadores do efeito estufa.
Alimentos x combustíveis - Segundo Colbert Martins, a apresentação brasileira atraiu vários empresários e representantes de governos e da sociedade civil, principalmente da Europa. O deputado avalia que o encontro também serviu para esclarecer equívocos quanto a uma suposta disputa entre áreas para a plantação de alimentos e para o cultivo de produtos que são a base dos biocombustíveis.
“Aqui na Europa, a difusão dessa informação falsa - de que o Brasil estaria trocando produção de energia pela de alimento - foi muito claramente desmistificada e desmentida”, avalia o parlamentar. De acordo com o deputado, essa era uma preocupação dos europeus “e foi afirmado aqui, com muita clareza: não existe redução de área plantada de alimento no Brasil; a produção do etanol dá-se pelo aumento da produtividade das nossas áreas”, assegurou.
Maior produtor - O Brasil é hoje o maior produtor mundial de biocombustíveis e prevê investimentos de R$ 23 bilhões na expansão da produção e da oferta dessa fonte energética alternativa até 2017. Na Câmara, os biocombustíveis são o tema exclusivo de uma subcomissão da Comissão de Meio Ambiente e de um grupo de trabalho formado na Comissão de Minas e Energia.
Matéria publicada no Jornal da Câmara (09/12/2009)
Um comentário:
PRESERVAR E PRODUZIR
É isso aí.O Brasil tem o desafio de preservar e produzir.
Temos todas as condições para produzir oleaginosas para biocombustíveis em consórcio com com outras espécies vegetais e até animais destinados à alimentação.
Os nossos variados climas, a imensidão de terras aráveis e uma população jovem e ansiosa pelo progresso sustentável são as nossas garantias para o sucesso do nosso País.
A nossa hora é agora.Nenhum país do mundo possui, atualmente, tão boas condições para o verdadeiro desenvolvimento sustentável, apoiado em seus três pilares, os chamados 3P, em inglês:Profit(resultado),Planet(planeta) and People(povo).Economicamente viável,ambientalmente correto e socialmente justo.
Valeu esse importante, realista e corajoso posicionamento do nosso Deputado Colbert Martins em defesa do meio ambiente e , também, do progresso através da sua coerente e incansável luta na busca das ações inteligentes do " como pode" fazer e nunca das imposições anacrônicas do "não pode" fazer.
Vale ,também, relembrar a enorme potencialidade do Semiárido para gerar energias renováveis, tanto solar como eólica e da biomassa.
O Sol nordestino, com 300 dias de insolação por ano, é um reator natural.Deve deixar de ser considerado vilão e ser na verdade o nosso irmão.O Nordeste Brasileiro precisa utilizar a pedra de ouro que a Natureza lhe colocou na mão.
Parabéns, portanto, pela participação do nosso conterrâneo e ilustre representante feirense nesse importante evento de Copenhague.
Vamos continuar avançando.O Brasil e os emergentes não podem é alumiar com o fifó enquanto os ditos desenvolvidos, históricos poluidores, iluminam com farol.
PAULO CESAR BASTOS é engenheiro.
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