quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Atividade física: o melhor remédio para as doenças cardiovasculares


Não existe nenhum remédio até hoje desenvolvido melhor que manter peso e a prática de atividade física regular para promover saúde cardiovascular

A obesidade acarreta uma série de complicações cardiovasculares, e o desafio dos cardiologistas, endocrinologistas, nutricionistas, professores de educação física e psicólogos nos próximos anos é entender a problemática levando em conta os aspectos comportamentais e psicológicos.

A obesidade está associada à depressão, à ansiedade, ao padrão comportamental de educação familiar e à genética, afirma o médico cardiologista, Augusto Barreto Filho. A obesidade também tem relação com o desenvolvimento de alguns tipos de câncer ligados aos aspectos hormonais, de colo, ginecológico, de próstata, de mama e de intestino grosso.

Ela também gera problemas articulares, estéticos e associados à apnéia do sono. Quando a pessoa tem obstruída a via aérea durante o sono ela para de respirar, ronca muito, o que resulta também na baixa oxigenação do sangue e na elevação da pressão arterial, explica o cardiologista.

E há um remédio para prevenir ou controlar uma série de doenças cardiovasculares. Não existe nenhum remédio até hoje desenvolvido melhor que manter peso e a prática de atividade física regular para promover saúde cardiovascular, responde Augusto Barreto.

Ele aponta que a promoção da saúde cardiovascular tem que partir da pirâmide nutricional, com uma dieta balanceada, pobre em gordura e em açúcar refinado e rica na prática de atividade física sistemática.

A atividade física é uma recomendação da Academia Norte-Americana de Cardiologia. É recomendado que se faça pelo menos 30 minutos, cinco vezes por semana, ou seja, 150 minutos de atividade física por semana. Não necessariamente a atividade tem que ser contínua, se a pessoa tiver tempo de fazer 15 minutos pela manhã e 15 minutos na tarde ou noite deve praticá-la parcelada, sugere.

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