A campanha conta com o apoio do deputado Colbert Martins que há muito luta contra a flexibilização da Lei Maria da Penha.
A campanha "16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres", lançada na Câmara na última quarta (18), terá como foco a chamada violência sutil - atos de violência moral, psicológica e de controle econômico, entre outros, considerados "normais" ou "naturais" pelo fato de estarem arraigados na sociedade e de não serem claramente percebidos como violência pelas próprias mulheres.
O movimento acontece desde 1991 em 159 países e é coordenado pela organização não governamental Ações em Gênero, Cidadania e Desenvolvimento (Agende). A diretora da ONG, Marlene Libardoni, explica que a violência sutil é quase imperceptível e geralmente é banalizada tanto por homens como por mulheres.
A campanha é desenvolvida no Brasil por meio de uma rede de parcerias nacionais, estaduais e municipais, entre os dias 20 de novembro a 10 de dezembro; e em mais 158 países de 25 de novembro a 10 de dezembro.
Uma pesquisa do Data Senado, feita neste ano, aponta que 62% das entrevistadas disseram conhecer mulheres que já sofreram violência doméstica e familiar. Entre os tipos de violência sofrida, as mais citadas foram a física (55%), a moral (16%) e a psicológica (15%). De acordo com um levantamento promovido em 2002 pela Fundação Perseu Abramo, no Brasil a cada 15 segundos uma mulher é espancada pelo marido ou companheiro.
(Com informações da Agência Câmara)
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