Por Zeca Madeira
O DEBITO DA PREFEITURA
Ainda repercute matéria do jornalista Jânio Rego, no Blog da Feira, sobre o debito de 130 milhões da Prefeitura, tema que o vereador Roberto Tourinho levou ao plenário da Câmara, para desespero do “rolo compressor”. Segundo Jânio, “A capacidade de pagamento da Prefeitura sofre ameaça com uma acentuada tendência de queda de repasse de ICMS de Feira verificado desde o governo Paulo Souto”. Nunca é tarde lembrar os laços do atual alcaide com o ex-governador, todos do finado pefelê.
O EQUILIBRIO DE RIBEIRO...
Recém eleito pela quinta vez, o sisudo vereador Antonio Francisco Neto, o Ribeiro, líder do governo exercitou sua experiência: “Não sei o débito, mas estados e União também constituem dívidas, mesmo nas melhores gestões. Problema existe quando esse débito não é honrado. Aqui ninguém vai apresentar uma parcela de divida da Prefeitura que esteja em atraso”. A verdade é que Ribeiro não nominou culpado nem desmentiu a notícia.
... E O “BODE” DE RENILDO
Findando seu primeiro mandato e reprovado para o segundo, o vereador governista Renildo Brito, bem ao estilo “em busca de um bode expiatório”, prometeu apresentar na câmara débitos que o atual alcaide teria encontrado de gestões anteriores. No plenário, quase cochichando evitando que a mesa diretora amparada no regimento pedisse silencio, alguns “filhos de santo” disseram numa só voz: “Que hora é Dindinho! Que hora é Dindinho!...
UMA “COLCHA DE RETALHOS”
Entrevistado pelo jornal “Tribuna Feirense” de quarta-feira 3, o alcaide dos 130 milhões de débitos falou em repasses do INSS, FGTS e Pasep não efetivados por antecessores e arriscou que “antigamente os governantes não tinham o habito de pagar esses débitos”. Sem dizer qual o valor, garantiu que “também pagamos muito precatórios trabalhistas”. Segundo alguns analistas, juntadas as informações que o alcaide passou em forma de pedaços, serviram apenas para formar uma “colcha de retalhos”.
AFINAL, E A TRANSIÇÃO?
Também em entrevista a “Tribuna Feirense” o prefeito eleito além de jogar uma pá de cal na exaltada unidade, coloca em dúvida a propalada transição ao afirmar textualmente: “O que temos conhecimento é de que nesses oito anos o único débito contraído foi o empréstimo para a construção dos viadutos, que foram por demais comentados e informados, passados pela Câmara Municipal e pelo Senado para que essa ação se configurasse”. Que tal?
O DEM DE LÁ E DE CÁ
No “Bahia Notícias” desta quarta-feira: “Enquanto o prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro (PMDB), demonstra que aprendeu a lição e prepara uma reforma administrativa que vai reduzir o número de secretárias, em São Paulo a estratégia é outra. Lá, o prefeito reeleito Gilberto Kassab (DEM), contrariando o discurso do seu partido, vai aumentar o número de pastas: serão 27 seis delas criadas por ele mesmo. A decisão de aumentar a estrutura municipal foi tomada para acomodar aliados. Aqui em Salvador, João Henrique já se arrependeu de ter cometido esse erro no passado”.
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