Fonte: Júnior Malta/Revista Única
Projeto de criação da Região Metropolitana de Feira de Santana ganha força e poderá em breve oficializar o Município como um grande centro de influência regional.
É inevitável perceber o quanto o Município de Feira de Santana cresceu ao longo dos anos. De um pequeno aglomerado de comerciantes que se reuniam em feiras livres, tornou-se um grande centro econômico, ocupando o espaço de liderança regional e o posto de maior e mais importante cidade do interior da Bahia. Hoje, Feira convive com todos os privilégios e dificuldades inerentes às grandes metrópoles brasileiras.
Cerca de 100 municípios em todo o Estado (passando pelo centro da Bahia até alcançar às margens do Rio São Francisco, no oeste baiano), com população total superior a 3 milhões de habitantes, são afetados diretamente pelas decisões e iniciativas políticas de Feira, confirmando assim, uma forte centralidade regional e a necessidade de tratamento diferenciado para o município no âmbito estadual.
Tomando como base a influência exercida e a importância do município no cenário intermunicipal, surge a idéia da implantação da Região Metropolitana (RM) de Feira de Santana. Segundo o Dep. Federal Colbert Martins, idealizador da proposta, quando ainda era Deputado Estadual em 1993, esta decisão fortaleceria o município e beneficiaria toda a região. “Se o governo concordar, Feira de Santana e os municípios que fazem divisas com nossa cidade passarão a ser uma região de grande desenvolvimento, a exemplo da região metropolitana de Maringá, criada em 1998, no Paraná”, enfatizou Colbert.
Uma RM é um grande centro populacional, que consiste em uma (às vezes, duas ou até mais) grande cidade central (uma metrópole), e sua zona adjacente de influência. Sua implantação deve ser definida por lei estadual e tem como objetivo principal a viabilização de sistemas de gestão de políticas públicas de interesse comum das localidades envolvidas. A RM de Feira de Santana seria um estímulo ao desenvolvimento sócio-econômico dos municípios englobados, possibilitando investimentos governamentais que são especificamente destinados a este tipo de organização.
A Região Metropolitana
De acordo com a proposta, além de Feira, outros 14 municípios formariam a RM: Antonio Cardoso, Coração de Maria, Anguera, Santanópolis, Irará, Tanquinho, Conceição do Jacuípe, Santa Bárbara, São Gonçalo dos Campos, Ipecaetá, Amélia Rodrigues, Serra Preta, Candeal e Riachão do Jacuípe.
No último dia 08 de abril, durante visita do Governador Jacques Wagner a Feira, Colbert Martins, entregou-lhe pessoalmente uma cópia da proposta para ser encaminhada a Assembléia em forma de Projeto de Lei do Executivo.
Para o Deputado, além da maior possibilidade de captação de recursos, tanto estaduais quanto federais, para fortalecer o desenvolvimento destes centros, outros benefícios devem ser destacados. “as tarifas telefônicas deixarão de ser interurbanas e passarão a ser “urbanas”, o transporte coletivo também. Os Municípios vão poder trabalhar juntos seus projetos, realizando ações em comum, economizando verbas, além do poder político que o bloco exerceria naturalmente”, completou Colbert.
Se for estabelecida oficialmente, a Região Metropolitana de Feira será a segunda da Bahia, já que existe, desde 1973, a RM de Salvador que além da capital baiana, concentra doze municípios e é considerada a segunda mais populosa do nordeste brasileiro e a sexta do País.
Fonte: Revista Única, Edição nº 06, Novembro/Dezembro 2008
Projeto de criação da Região Metropolitana de Feira de Santana ganha força e poderá em breve oficializar o Município como um grande centro de influência regional.
É inevitável perceber o quanto o Município de Feira de Santana cresceu ao longo dos anos. De um pequeno aglomerado de comerciantes que se reuniam em feiras livres, tornou-se um grande centro econômico, ocupando o espaço de liderança regional e o posto de maior e mais importante cidade do interior da Bahia. Hoje, Feira convive com todos os privilégios e dificuldades inerentes às grandes metrópoles brasileiras.
Cerca de 100 municípios em todo o Estado (passando pelo centro da Bahia até alcançar às margens do Rio São Francisco, no oeste baiano), com população total superior a 3 milhões de habitantes, são afetados diretamente pelas decisões e iniciativas políticas de Feira, confirmando assim, uma forte centralidade regional e a necessidade de tratamento diferenciado para o município no âmbito estadual.
Tomando como base a influência exercida e a importância do município no cenário intermunicipal, surge a idéia da implantação da Região Metropolitana (RM) de Feira de Santana. Segundo o Dep. Federal Colbert Martins, idealizador da proposta, quando ainda era Deputado Estadual em 1993, esta decisão fortaleceria o município e beneficiaria toda a região. “Se o governo concordar, Feira de Santana e os municípios que fazem divisas com nossa cidade passarão a ser uma região de grande desenvolvimento, a exemplo da região metropolitana de Maringá, criada em 1998, no Paraná”, enfatizou Colbert.
Uma RM é um grande centro populacional, que consiste em uma (às vezes, duas ou até mais) grande cidade central (uma metrópole), e sua zona adjacente de influência. Sua implantação deve ser definida por lei estadual e tem como objetivo principal a viabilização de sistemas de gestão de políticas públicas de interesse comum das localidades envolvidas. A RM de Feira de Santana seria um estímulo ao desenvolvimento sócio-econômico dos municípios englobados, possibilitando investimentos governamentais que são especificamente destinados a este tipo de organização.
A Região Metropolitana
De acordo com a proposta, além de Feira, outros 14 municípios formariam a RM: Antonio Cardoso, Coração de Maria, Anguera, Santanópolis, Irará, Tanquinho, Conceição do Jacuípe, Santa Bárbara, São Gonçalo dos Campos, Ipecaetá, Amélia Rodrigues, Serra Preta, Candeal e Riachão do Jacuípe.
No último dia 08 de abril, durante visita do Governador Jacques Wagner a Feira, Colbert Martins, entregou-lhe pessoalmente uma cópia da proposta para ser encaminhada a Assembléia em forma de Projeto de Lei do Executivo.
Para o Deputado, além da maior possibilidade de captação de recursos, tanto estaduais quanto federais, para fortalecer o desenvolvimento destes centros, outros benefícios devem ser destacados. “as tarifas telefônicas deixarão de ser interurbanas e passarão a ser “urbanas”, o transporte coletivo também. Os Municípios vão poder trabalhar juntos seus projetos, realizando ações em comum, economizando verbas, além do poder político que o bloco exerceria naturalmente”, completou Colbert.
Se for estabelecida oficialmente, a Região Metropolitana de Feira será a segunda da Bahia, já que existe, desde 1973, a RM de Salvador que além da capital baiana, concentra doze municípios e é considerada a segunda mais populosa do nordeste brasileiro e a sexta do País.
Fonte: Revista Única, Edição nº 06, Novembro/Dezembro 2008
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