segunda-feira, 13 de julho de 2009
Bando Anunciador volta às ruas arrastando centenas de foliões
Mesmo estando na cidade de Quito no Equador, onde preside a Reunião da Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia e Comunicação do Parlatino, o deputado Colbert Martins lembrou do desfile do Banco Anunciador da Festa de Santana que aconteceu nesse domingo 12 e lamentou não poder estar presente como fez nos anos anteriores.
Com alegria e animação redobrada, o Bando Anunciador voltou às ruas arrastando centenas de foliões. Mais uma vez, a descontração foi a tônica do evento, com mascarados, bloco dos sujos, cabeçorra, fantasias variadas, reunindo desde crianças até idosos. Para Selma Oliveira, diretora do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), o momento mais emocionante foi a chegada do Bando dos Olhos D’Água, de onde partiu o cortejo. O bando do tradicional bairro se esmerou na apresentação, contando com a participação da família Belmonte.
Segundo o reitor da Universidade Estadual de Feira de Santana, José Carlos Barreto, o resgate desta importante manifestação cultural começou em 2007 como um desafio para a Universidade e, a cada ano, vem se consolidando como um patrimônio da comunidade. “Esta terceira edição mostra que a sociedade incorporou o evento, que deve ser uma manifestação da cidade como era antigamente. E isso, aos poucos, nós estamos conseguindo”, disse.
O Bando foi às ruas no domingo, mas tudo começou na sexta-feira à noite, com a escolha da rainha 2009. Com seis fortes e divertidas candidatas, foi eleita Maria Betânia Khoeedd, miss Universo da 3ª Idade 2006. Maria Betânia, que é bibliotecária da Academia de Letras e Artes de Feira de Santana, reinou absoluta, com animação e alegria contagiante.
O chamado Bando Anunciador antecipava as comemorações dos festejos de Senhora Santana, padroeira de Feira de Santana. Durante décadas, grupos de diversos bairros do município amanheciam na então Praça da Matriz, hoje Praça da Catedral, para anunciar a festa e disputar o título de mais animado. A folia do Bando Anunciador desapareceu como conseqüência da decisão da Igreja, há duas décadas, de não mais se comemorar a parte profana da festa.
Com informações da Ascom Cuca/Uefs
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